photo: web
Tu, que sabes o que é viver,
Que não sabes o que é morrer,
Que entendes o desconhecido
E engrandeces o diminutivo.
Tu, que perdes o controle dos sentimentos,
Que expões a alma aos desmerecidos.
Que sonhas com o amanhecer do futuro
E amadureces com a amargura do passado.
Ris da ironia dos destemidos,
Encantas com a beleza das palavras,
Saboreias o fel dos desavisados,
Vives na composição dos versos.
Choras pelo amor que foi perdido,
Aprendes com a controvérsia dos fatos,
Morres no decorrer das estrofes,
Permaneces no sentimento dos textos.
Tu, ó poeta, que sabes o que é existir.
Viviane Botelho
Achei incrível, te juro.
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